domingo, 4 de outubro de 2020
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
CONTRIBUIÇÃO DO NORDESTE PARA RAÇA SINDI
CONTRIBUIÇÃO DO NORDESTE PARA A RAÇA SINDI
Paulo Roberto de Miranda Leite
A raça Sindi vem crescendo em todas as regiões brasileiras, e nossa Associação em expansão permanente.
As demandas por novas ações, desde provas zootécnicas, novas pesquisas e experimentos, além da necessidade de promoção e divulgação, criando-se novos mercados e em consequência a incorporação de novos criadores, traz a necessidade de trabalharmos mais e de mãos dadas pela raça. Sabemos que o Sindi é para o semiárido brasileiro um precioso instrumento zootécnico ou biológico de rara qualidade, que veio como redenção para tornar a pecuária bovina do Nordeste em algo sustentável e econômico.
A raça Sindi através de séculos de seleção nas terras áridas da Ásia, transformou-se na raça bovina mais apta para nosso semiárido. Aqui ela vem desenvolvendo e testando todas suas qualidades: rusticidade e adaptabilidade as inclemências edafoclimáticas da região, conversão alimentar extra, fertilidade, dupla aptidão e potencial como material para cruzamentos.
O Nordeste toma-se de esperança com a expansão desse extraordinário Gado Vermelho, novo patrimônio dos criadores brasileiros e da ABCSindi. Com a incorporação de novos criadores de Sindi e suas demandas em todo o vasto território pátrio, precisamos incorporar novos mecanismos de atendimento e cooperação entre criadores e regiões, facilitando e apoiando as ações da ABCSindi.
Como parte de imenso pais, o Nordeste se caracteriza especialmente pela predominância da grande
área semiárida, as chamadas áreas de sequeiros, tradicionalmente aproveitadas para uma pecuária de sobrevivência (caprinos, ovinos e bovinos) e aproveitamento de outros produtos silvestres. Também temos várzeas no litoral da cana de açúcar e vales de boas terras agricultáveis no interior da região, onde são produzidas frutas e outras culturas através da irrigação.
Mas é com foco nas extensas áreas de sequeiros, onde predominam as baixas e incertas precipitações pluviométricas, é neste ambiente hostil à agricultura tradicional, que se descortina a possibilidade de uma pecuária bovina sustentável que poderá e será viabilizada através de raças zootecnicamente superiores para essas condições.
Essa raça bovina eleita e aprovada para cumprir essa missão, foi a “raça Sindi” pelo seu desempenho e avaliação em 38 anos de testes nos currais das fazendas do semiárido e nas Instituições Oficiais de Ensino e Pesquisas inseridas na região e que avaliam e comprovam as qualidades zootécnicas superiores da raça para regiões tropicais semiáridas.
Estamos hoje em pleno funcionamento institucional dos dois escritórios sedes da ABCSindi no Brasil, Uberaba-MG e João Pessoa-PB. Além desses escritórios, temos agregados aos interesses da raça na região, dois importantes Núcleos:
- Núcleo Nordeste de Criadores de Sindi, que desde 2015 tem sede no Estado da Bahia;
- Núcleo de Criadores de Sindi do Rio Grande do Norte, sediada em Parnamirim-RN.
Essas estruturas são complementadas pelas instituições oficiais da região que dão suporte técnico e didático para a raça Sindi.
O Sindi é a raça zebuína mais bem avaliada pelas organizações de pesquisas internacionais e também no
nosso país na atualidade. São inúmeros rebanhos de instituições oficiais e privadas em avaliação, gerando publicações técnicas e acadêmicas. A raça está fadada a ser uma das bem mais avaliadas do mundo, e com o entusiasmo como está sendo conduzida e criada (selecionada) em nosso país, breve capitalizaremos importantes dividendos zootécnicos.
Em Pernambuco:
-EMBRAPA SEMIARIDO, localizada em Petrolina-PE, que vem preservando e multiplicando os descendestes da importação do Paquistão de 1952, e avaliando condicionantes climáticas que comprovem a extraordinária rusticidade da raça. É um núcleo de elevado valor genético estratégico.
Na Paraíba:
Estão duas instituições oficiais de ensino e pesquisa que mantem rebanhos da raça Sindi em avaliações permanentes, além de disponibilizarem seus produtos através de leilões públicos anuais, que são:
- Universidade Federal de Campina Grande- Campus de Patos/PB;
- Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba SA (EMEPA-PB), com um núcleo de elite da raça Sindi, sendo avaliado na Estação Experimental de Alagoinha-PB.
No Rio Grande do Norte:
A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), mantem um rebanho da raça Sindi em avaliações permanentes, realizando um leilão anual de seus produtos.
São quatro instituições oficiais integradas as demandas da região e que elegeram a raça Sindi como prioridade de pesquisas zootécnicas, envolvendo dezenas de pesquisadores.
Complementando essas ações oficiais, os governos dos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Sergipe, com a participação do setor privado representado por dezenas de criadores e selecionadores, criaram mecanismos de promoção e divulgação da raça Sindi em escala ascendente. Após esses 38 anos de atividades em prol da raça a ABCSindi, os núcleos e criadores unidos transformaram a região na terra do gado vermelho.
Em 2018, são pródigos os eventos pela raça na região, com destaque especial para o “Dia D”, da Fazenda Carnaúba em Taperoá-PB, hoje o maior e mais importante evento do agronegócio nacional dedicado a pecuária das regiões semiáridas, que tem a raça Sindi como produtora de leite, sua principal estrela entre os bovinos. São dezenas de raças de ovinos, caprinos, bovinos e aves; de tecnologias e produtos derivados e agregados aos sistemas de produção da região. Uma iniciativa da família Dantas Vilar com o apoio de órgãos e intuições públicas e privadas.
As exposições estaduais tornaram-se referências para raça Sindi a nível nacional. Este ano já foi realizada a 5ª Exposição Nordestina da Raça Sindi, durante a 52ª Paraíba Agronegócios, com dois leilões da raça: o 3º Leilão Sindi Pompeu Borba e o Leilão Anual da EMEPA-PB.
Foi também palco de uma grande homenagem ao insigne criador POMPEU GOUVEIA BORBA, falecido este ano e que contou com a presença do presidente da ABCSindi, Ronaldo Bichuette, do diretor da CNA, Mario Borba, do Secretário da Agricultura da Paraíba, Romulo Montenegro e dezenas de convidados, familiares e amigos.
No Rio Grande do Norte:
-Iremos ter durante a Festa do Boi, em Parnamirim-RN, a realização da XVI Exposição Nacional
da Raça Sindi, com centenas de animais expostos e dois leilões da raça. A tempos que a Festa do Boi é considerada o maior evento da raça Sindi do mundo, a maior concentração de bovinos dessa raça vermelha em julgamento e exposição. Breve, a Festa do Boi se transformará em um evento Internacional da raça.
Na Bahia, Piauí e Ceará:
- Aconteceram as exposições com presença marcante da raça Sindi.
Breve teremos em Recife-PE a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, com forte presença da raça Sindi.
Compartilhando com tudo isso estão centenas de criadores dessa raça na região, grandes e tradicionais selecionadores, médios e até pequenos criadores, que entusiasmados pelas qualidades da raça, participam de palestras e reuniões e são permanentes adquirentes desses animais.
A raça Sindi no Nordeste vem se constituindo em um produto de integração social. Podemos afirmar que nestes últimos 38 anos, o Nordeste contribuiu para expandir e divulgar a raça Sindi, oferecendo genética diferenciada e participando do entusiasmo e grande poder de multiplicação do Sindi, nas grandes regiões criatórias do Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil, onde hoje se localizam as grandes fazendas de seleção e de cruzamentos industriais que se integram e passam a participar da cadeia produtiva da pecuária de corte nacional com sucessivos avanços zootécnicos e comercias.
Essa é nossa missão, como criadores dessa joia zootécnica, que tem o nome de “RAÇA SINDI”.
Paulo Roberto de Miranda Leite
A raça Sindi vem crescendo em todas as regiões brasileiras, e nossa Associação em expansão permanente.
As demandas por novas ações, desde provas zootécnicas, novas pesquisas e experimentos, além da necessidade de promoção e divulgação, criando-se novos mercados e em consequência a incorporação de novos criadores, traz a necessidade de trabalharmos mais e de mãos dadas pela raça. Sabemos que o Sindi é para o semiárido brasileiro um precioso instrumento zootécnico ou biológico de rara qualidade, que veio como redenção para tornar a pecuária bovina do Nordeste em algo sustentável e econômico.
A raça Sindi através de séculos de seleção nas terras áridas da Ásia, transformou-se na raça bovina mais apta para nosso semiárido. Aqui ela vem desenvolvendo e testando todas suas qualidades: rusticidade e adaptabilidade as inclemências edafoclimáticas da região, conversão alimentar extra, fertilidade, dupla aptidão e potencial como material para cruzamentos.
O Nordeste toma-se de esperança com a expansão desse extraordinário Gado Vermelho, novo patrimônio dos criadores brasileiros e da ABCSindi. Com a incorporação de novos criadores de Sindi e suas demandas em todo o vasto território pátrio, precisamos incorporar novos mecanismos de atendimento e cooperação entre criadores e regiões, facilitando e apoiando as ações da ABCSindi.
Como parte de imenso pais, o Nordeste se caracteriza especialmente pela predominância da grande
área semiárida, as chamadas áreas de sequeiros, tradicionalmente aproveitadas para uma pecuária de sobrevivência (caprinos, ovinos e bovinos) e aproveitamento de outros produtos silvestres. Também temos várzeas no litoral da cana de açúcar e vales de boas terras agricultáveis no interior da região, onde são produzidas frutas e outras culturas através da irrigação.
Mas é com foco nas extensas áreas de sequeiros, onde predominam as baixas e incertas precipitações pluviométricas, é neste ambiente hostil à agricultura tradicional, que se descortina a possibilidade de uma pecuária bovina sustentável que poderá e será viabilizada através de raças zootecnicamente superiores para essas condições.
Essa raça bovina eleita e aprovada para cumprir essa missão, foi a “raça Sindi” pelo seu desempenho e avaliação em 38 anos de testes nos currais das fazendas do semiárido e nas Instituições Oficiais de Ensino e Pesquisas inseridas na região e que avaliam e comprovam as qualidades zootécnicas superiores da raça para regiões tropicais semiáridas.
Estamos hoje em pleno funcionamento institucional dos dois escritórios sedes da ABCSindi no Brasil, Uberaba-MG e João Pessoa-PB. Além desses escritórios, temos agregados aos interesses da raça na região, dois importantes Núcleos:
- Núcleo Nordeste de Criadores de Sindi, que desde 2015 tem sede no Estado da Bahia;
- Núcleo de Criadores de Sindi do Rio Grande do Norte, sediada em Parnamirim-RN.
Essas estruturas são complementadas pelas instituições oficiais da região que dão suporte técnico e didático para a raça Sindi.
O Sindi é a raça zebuína mais bem avaliada pelas organizações de pesquisas internacionais e também no
nosso país na atualidade. São inúmeros rebanhos de instituições oficiais e privadas em avaliação, gerando publicações técnicas e acadêmicas. A raça está fadada a ser uma das bem mais avaliadas do mundo, e com o entusiasmo como está sendo conduzida e criada (selecionada) em nosso país, breve capitalizaremos importantes dividendos zootécnicos.
Em Pernambuco:
-EMBRAPA SEMIARIDO, localizada em Petrolina-PE, que vem preservando e multiplicando os descendestes da importação do Paquistão de 1952, e avaliando condicionantes climáticas que comprovem a extraordinária rusticidade da raça. É um núcleo de elevado valor genético estratégico.
Na Paraíba:
Estão duas instituições oficiais de ensino e pesquisa que mantem rebanhos da raça Sindi em avaliações permanentes, além de disponibilizarem seus produtos através de leilões públicos anuais, que são:
- Universidade Federal de Campina Grande- Campus de Patos/PB;
- Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba SA (EMEPA-PB), com um núcleo de elite da raça Sindi, sendo avaliado na Estação Experimental de Alagoinha-PB.
No Rio Grande do Norte:
A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), mantem um rebanho da raça Sindi em avaliações permanentes, realizando um leilão anual de seus produtos.
São quatro instituições oficiais integradas as demandas da região e que elegeram a raça Sindi como prioridade de pesquisas zootécnicas, envolvendo dezenas de pesquisadores.
Complementando essas ações oficiais, os governos dos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Sergipe, com a participação do setor privado representado por dezenas de criadores e selecionadores, criaram mecanismos de promoção e divulgação da raça Sindi em escala ascendente. Após esses 38 anos de atividades em prol da raça a ABCSindi, os núcleos e criadores unidos transformaram a região na terra do gado vermelho.
Em 2018, são pródigos os eventos pela raça na região, com destaque especial para o “Dia D”, da Fazenda Carnaúba em Taperoá-PB, hoje o maior e mais importante evento do agronegócio nacional dedicado a pecuária das regiões semiáridas, que tem a raça Sindi como produtora de leite, sua principal estrela entre os bovinos. São dezenas de raças de ovinos, caprinos, bovinos e aves; de tecnologias e produtos derivados e agregados aos sistemas de produção da região. Uma iniciativa da família Dantas Vilar com o apoio de órgãos e intuições públicas e privadas.
As exposições estaduais tornaram-se referências para raça Sindi a nível nacional. Este ano já foi realizada a 5ª Exposição Nordestina da Raça Sindi, durante a 52ª Paraíba Agronegócios, com dois leilões da raça: o 3º Leilão Sindi Pompeu Borba e o Leilão Anual da EMEPA-PB.
Foi também palco de uma grande homenagem ao insigne criador POMPEU GOUVEIA BORBA, falecido este ano e que contou com a presença do presidente da ABCSindi, Ronaldo Bichuette, do diretor da CNA, Mario Borba, do Secretário da Agricultura da Paraíba, Romulo Montenegro e dezenas de convidados, familiares e amigos.
No Rio Grande do Norte:
-Iremos ter durante a Festa do Boi, em Parnamirim-RN, a realização da XVI Exposição Nacional
da Raça Sindi, com centenas de animais expostos e dois leilões da raça. A tempos que a Festa do Boi é considerada o maior evento da raça Sindi do mundo, a maior concentração de bovinos dessa raça vermelha em julgamento e exposição. Breve, a Festa do Boi se transformará em um evento Internacional da raça.
Na Bahia, Piauí e Ceará:
- Aconteceram as exposições com presença marcante da raça Sindi.
Breve teremos em Recife-PE a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, com forte presença da raça Sindi.
Compartilhando com tudo isso estão centenas de criadores dessa raça na região, grandes e tradicionais selecionadores, médios e até pequenos criadores, que entusiasmados pelas qualidades da raça, participam de palestras e reuniões e são permanentes adquirentes desses animais.
A raça Sindi no Nordeste vem se constituindo em um produto de integração social. Podemos afirmar que nestes últimos 38 anos, o Nordeste contribuiu para expandir e divulgar a raça Sindi, oferecendo genética diferenciada e participando do entusiasmo e grande poder de multiplicação do Sindi, nas grandes regiões criatórias do Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil, onde hoje se localizam as grandes fazendas de seleção e de cruzamentos industriais que se integram e passam a participar da cadeia produtiva da pecuária de corte nacional com sucessivos avanços zootécnicos e comercias.
Essa é nossa missão, como criadores dessa joia zootécnica, que tem o nome de “RAÇA SINDI”.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Núcleo Nordeste de Criadores de Sindi - FUNDAÇÃO OFICIAL
No dia
18 de Julho, durante o dia D, na Fazenda Carnaúba em Taperoá, foi fundado oficialmente o Núcleo Nordeste de Criadores de Sindi. Na ocasião diversos criadores de Sindi estavam
presentes assim como os principais selecionadores nordestinos que fizeram
questão de se fazer presentes para prestigiar a iniciativa. Nomes como Dr.
Manoel Dantas Villar e seus filhos, Dr.
Paulo Leite e filho, Mario Borba, Pompeu Borba , Pompeu Maroja , Alexandre
Brasil entre outros aplaudiram
entusiasmados as palavras de abertura proferidas pelo ex-presidente da Abcsindi Dr. Paulo
Leite e pelo presidente eleito do núcleo,
o baiano Cezar Mastrolorenzo, ele e seu
primo José Caetano formam na Bahia a Bahia Red Sindhi, que introduziu o gado
Sindi oficialmente no estado em 2009.
As ações do núcleo serão
voltadas para preservar o gado Sindi rúsitco e produtivo, aproximando o
produtor nordestino à raça que mais se adapta as inóspitas condições do sertão.
Abaixo
transcrevemos o discurso de posse.
LOUVADO SEJA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!!
Quando em 2009 pela
primeira vez avistei um rebanho Sindi na estação da EMEPA eu senti algo
diferente, fui cativado imediatamente ao ver aquele rebanho vermelho pastando tranquilamente no brejo de
Alagoinha. Não sabia eu que no fim
daquele mesmo dia o Sindi entraria para a minha vida definitivamente. Não sabia que cinco anos depois eu é que
entraria para a vida do Sindi com a missão de divulgar e promover a raça em
todo nordeste.
Mas será que a raça
milenar vinda do deserto do Paquistão, aprimorada e melhorada durante milênios
precisa realmente de que cuidemos para que não
sucumba ao imediatismo mercantilista moderno? Será que uma raça que
resistiu aos piores terremotos, secas, guerras, precisa mesmo da nossa ajuda
para continuar sobrevivendo? Sim amigos! Quando Felisberto Camargo , em sua
viagem épica em 1952, enfrentou todas as diversidades para introduzir o Sindi
no Brasil, talvez não imaginasse o tamanho do
benefício que estava fazendo á milhões de brasileiros que vivem no
nordeste, jogados à própria sorte e contaminados com as receitas importadas,
prontas, que o colonialismo insiste em nos jogar por guela abaixo. A raça Sindi
chegou pronta, com dupla aptidão e com extrema rusticidade, é e será o grande
norte que guiará todos os rebanhos brasileiros, do leite à carne, todos
precisarão das qualidades que só a raça Sindi detém.
Sindiristas nordestinos, não me sinto preparado para a tarefa que me pedem, presidir um grupo que tem em sua composição grandes ícones da seleção do Sindi no nordeste, como Dr. Manoel Dantas Villar, Paulo Roberto de Miranda Leite, Pompeu Borba, Mário Silveira , entre outros, é para mim um desafio que só poderei enfrentar com a ajuda de todos. Não só os grandes selecionadores da raça mas, todos aqueles que de forma direta ou indireta promovem o Sindi, os pesquisadores, técnicos, tratadores e principalmente o produtor, aquele que acorda todo dia antes do sol nascer para tirar o leite , aquele produtor que vive diariamente a agonia das longas estiagens, que sobrevive apesar do mundo inteiro parecer conspirar para o contrário, esse produtor é que vai nos ajudar , pois é dos resultados dele que nosso núcleo sobreviverá e não dos artificialismos do boi de cocheira. Precisamos levar a raça Sindi para junto do produtor rural , onde em cada curral de pau a pique desse Brasil terá ao menos um torurinho vermelho reluzente, gordo e forte, transmitindo não apenas sua genética mas, acima de tudo levando esperança a milhões , levando leite para merenda escolar e proteína animal de baixo custo para a mesa do brasileiro.
Não poderia
deixar de mandar um grande abraço ao Padrinho do sindi Baiano,
Ricardo Granville, aos amigos, Joaquim e Daniel, Alexandre Brasil , José Otávio Silveira , Francisco Pordeus e Pompeu Maroja, todos juntos pelo mesmo ideal de preservar a genética vitoriosa do Sindi a qualquer custo. Não seremos um grupo preocupado apenas com os resultados financeiros mas, juntos trabalhando com a ABCSINDI, a nossa querida associação, temos que olhar para o futuro. O mundo precisa da genética do Sindi, e o Brasil tem hoje potencial para levar a raça aos quatro cantos do planeta.
Ricardo Granville, aos amigos, Joaquim e Daniel, Alexandre Brasil , José Otávio Silveira , Francisco Pordeus e Pompeu Maroja, todos juntos pelo mesmo ideal de preservar a genética vitoriosa do Sindi a qualquer custo. Não seremos um grupo preocupado apenas com os resultados financeiros mas, juntos trabalhando com a ABCSINDI, a nossa querida associação, temos que olhar para o futuro. O mundo precisa da genética do Sindi, e o Brasil tem hoje potencial para levar a raça aos quatro cantos do planeta.
Prezados
amigos, tenho conviccção que a jornada que nos espera é dura. Entre uma seca e
outra o sertanejo vive e morre, ri e chora mas, sobrevive. Sobrevive e viverá na esperança que se renova a cada dia.
Esperança com os pés no chão , sem ilusões, como disse o saudoso poeta Ariano
Suassuna, “ O Otimista é um tolo. O
pessimista um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Muito obrigado a todos.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
CARTA À ABCSINDI.
Á ABCSINDI -Associação Brasileira dos Criadores de
Sindi.
Nesta
Caro Presidente,
A raça Sindi vem crescendo em todas
as regiões Brasileiras, e nossa Associação em expansão permanente.
As
demandas por novas ações, desde provas zootécnicas, novas pesquisas e
experimentos, além da necessidade de promoção e divulgação, criando-se novos
mercados e em conseqüência a incorporação de novos criadores, traz a
necessidade de trabalharmos mais e de mãos dadas pela raça. Sabemos que o Sindi
é para o semi-árido brasileiro um precioso instrumento zootécnico ou biológico
de rara qualidade, que veio como redenção para tornar
a pecuária bovina do
Nordeste em algo sustentável e econômico.
Através
de séculos de seleção nas terras áridas da Ásia, transformou-se na raça bovina
mais apta para nosso semi-árido. Aqui ela vem desenvolvendo e testando todas
suas qualidades: rusticidade e adaptabilidade as inclemências edafoclimáticas
da região, conversão alimentar extra, fertilidade, dupla aptidão e potêncial
como material para cruzamentos.
O
Nordeste toma-se de esperança com a expansão desse extraordinário Gado
Vermelho, novo patrimônio dos criadores brasileiros e da ABCSindi. Com a incorporação
de novos criadores de Sindi e suas demandas em todo o vasto território pátrio,
precisamos incorporar novos mecanismos de atendimento e cooperação entre
criadores e regiões, facilitando e apoiando as ações da ABCSindi. Sentido essa
necessidade já manifestada há alguns anos pelos
criadores quando foi criado o núcleo do Rio Grande do Norte , que atua em ações locais em conjunto e com o apoio da ABCSindi.
criadores quando foi criado o núcleo do Rio Grande do Norte , que atua em ações locais em conjunto e com o apoio da ABCSindi.
Recentemente,
sentimos a necessidade de agirmos mais fortes e unidos em ações pela promoção e
divulgação da raça no semi-árido, criando-se o Núcleo Nordeste de Criadores de
Sindi, como um braço dinâmico e empreendedor da ABCSindi na região.
Para
isso, apreciaríamos discutir com V.Sa e diretoria a melhor forma de promovermos
essas ações, incrementá-las e aprimorá-las sempre visando a multiplicação
uníssona do Sindi, respeitando as condicionantes locais, com a participação leal
e criativa dos criadores brasileiros da raça Sindi.
Atenciosamente,
Paulo
Roberto de Miranda Leite.
Presidente
de Honra.
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